Objetivo geral:

• Capacitar fisioterapeutas e estudantes a identificar estruturas anatômicas por meio da palpação e aplicar este conhecimento no raciocínio clínico para avaliação e intervenção em disfunções musculoesqueléticas.

Objetivos específicos:

• Treinar fisioterapeutas na identificação de pontos anatômicos de referência, garantindo maior segurança na aplicação de técnicas palpatórias.
• Capacitar profissionais da saúde, a utilizar a palpação como ferramenta essencial na avaliação do paciente, facilitando a identificação precoce de disfunções musculoesqueléticas.
• Ensinar técnicas avançadas de palpação para avaliar tecidos moles, articulações e estruturas profundas com maior precisão.
• Desenvolver a habilidade de análise postural e biomecânica para correlacionar padrões de movimento e possíveis disfunções musculoesqueléticas.
• Desenvolver habilidades de palpação anatômica para identificação precisa de estruturas do aparelho locomotor.
• Aprimorar a capacidade de diferenciação tecidual, permitindo distinguir estruturas normais de alterações patológicas.
• Preparar o profissional para lidar com diferentes condições musculoesqueléticas, desde lesões esportivas até patologias ortopédicas.

Fundamentos da Anatomia Palpatória e Raciocínio Clínico

• História e evolução da anatomia palpatória;
• Princípios básicos da palpação anatômica
  Integração da palpação com o raciocínio clínico;
• Diferenças entre tecidos moles, ósseos e fáscias;
• Técnicas de sensibilidade tátil e propriocepção manual;
• Erros comuns na palpação e como evitá-los.

Palpação das estruturas Anatômicas

• Introdução a anatomia palpatória;
• Complexo articular do ombro
  Braço, antebraço e mão;
• Classificação das articulações do ombro e cotovelo.

Sistema muscular

• Músculos do complexo articular do ombro;
• Músculos do Braço, antebraço e mão;
• Coluna vertebral e suas especificidades;
• Particularidades da coluna vertebral e tórax;
• Músculos da coluna cervical  e tronco;
• Cintura pélvica;
• Estrutura óssea dos membros inferiores (MMII);
• Músculos dos membros inferiores (MMII).

Prática

• Palpação da clavícula;
• Palpação óssea da escápula;
• Palpação do terço proximal do úmero;
• Palpação óssea do cotovelo;
• Palpação óssea do punho e dedos;
• Palpação do músculo trapézio;
• Palpação dos músculos rombóides;
• Palpação do músculo supra-espinal;
• Palpação do músculo infra-espinal;
• Palpação dos músculos redondos menor e maior;
• Palpação do músculo subscapular;
• Palpação dos músculos peitorais maior e menor;
• Palpação do músculo latíssimo do dorso;
• Palpação do músculo deltóide;
• Palpação do bíceps braquial e braquial;
• Palpação do tríceps braquial;
• Palpação dos músculos extensores do punho e dedos;
• Palpação dos músculos flexores do punho e dedos;
• Palpação do músculo braquiorradial;
• Palpação do osso esterno;
• Palpação da primeira costela;
• Palpação das costelas;
• Palpação óssea da coluna cervical;
• Palpação da coluna torácicas;
• Palpação dos processos espinhosos e transversos das vértebras lombares;
• Palpação sacral;
• Palpação dos músculos escalenos;
• Palpação dos músculo, quadrado lombar;
• Palpação do músculo reto abdominal;
• Palpação dos músculos oblíquo externo e interno;
• Palpação das espinhas ilíacas ântero-superior (EIAS), póstero-superior (EIPS) e póstero-inferior (EIPI);
• Palpação da sínfise púbica, ligamento Inguinal, crista Ilíaca e tuberosidade isquiática;
• Palpação da epífise proximal do fêmur – cabeça e trocanter maior;
• Palpação óssea do joelho;
• Palpação do tensor da fáscia lata;
• Palpação do músculo psoas maior;
• Palpação do músculo sartório;
• Palpação dos músculos adutores do quadril;
• Palpação dos músculos glúteos médio e máximo;
• Palpação do músculo piriforme;
• Palpação do músculo quadríceps femoral;
• Palpação dos músculos isquiotibiais;
• Palpação dos músculos tibial anterior, extensor longo do hálux e dedos;
• Palpação dos músculos grastrocnêmios e solear;
• Palpação dos músculos fibulares.

• Os participantes deverão trazer roupa confortável ( por exemplo: t-shirts, tops, leggings, calções) e unhas cortadas, que lhes permita treinar adequadamente todas as técnicas.

• 16 horas de formação;
• Material de apoio do curso em formato digital (em Português);
• Certificado de registo profissional

A anatomia palpatória é um dos pilares fundamentais para a prática fisioterapêutica e outras áreas da saúde, permitindo a identificação precisa de estruturas anatômicas por meio do toque. A habilidade de palpar corretamente músculos, tendões, ligamentos e ossos é essencial para a avaliação e tratamento de disfunções musculoesqueléticas.

A palpação é uma das formas mais antigas de exame clínico, sendo amplamente utilizada por médicos e terapeutas desde as civilizações antigas. Com o avanço da ciência e das técnicas de imagem, a anatomia palpatória se tornou uma ferramenta complementar para confirmar achados clínicos e direcionar condutas terapêuticas baseadas em evidências.

A palpação é um recurso indispensável na fisioterapia, permitindo a avaliação detalhada das estruturas anatômicas e auxiliando na formulação do diagnóstico funcional. Entre seus principais benefícios, destacam-se:

Identificação precisa de estruturas anatômicas: Diferenciar músculos, tendões, ligamentos e articulações é essencial para um tratamento eficaz.
Diferenciação de tecidos normais e patológicos: A palpação ajuda a detectar áreas de tensão, inflamação, aderências e outras anormalidades.
Guia para técnicas terapêuticas: A localização exata das estruturas permite a aplicação mais eficaz de técnicas como liberações miofasciais, mobilizações articulares e pontos-gatilho.
Avaliação da resposta ao tratamento: A palpação auxilia no monitoramento da evolução clínica, permitindo ajustes na conduta terapêutica conforme necessário.
Além disso, estudos demonstram que fisioterapeutas com maior habilidade palpatória possuem maior precisão diagnóstica e melhores desfechos clínicos.

A palpação pode ser dividida em diferentes tipos, dependendo do objetivo clínico e da estrutura a ser avaliada:

Palpação superficial: Utilizada para avaliar estruturas mais próximas da pele, como fáscias, tendões e músculos superficiais.
Palpação profunda: Necessária para examinar músculos mais profundos, articulações e estruturas ósseas.
Palpação estática: Envolve a identificação de pontos anatômicos sem movimento.
Palpação dinâmica: Permite avaliar a função muscular e a mobilidade articular em diferentes movimentos.

A anatomia palpatória é uma competência essencial para o fisioterapeuta, permitindo uma avaliação detalhada e um tratamento mais preciso e eficaz. Sua evolução histórica reflete a importância do toque na prática clínica, desde a medicina hipocrática até as modernas abordagens terapêuticas.

Com a formação de  Anatomia Palpatória e Raciocínio Clínico em Fisioterapia, vais aprimorar suas habilidades na palpação, avaliação e tratamento de disfunções musculoesqueléticas. Uma palpação precisa e um raciocínio clínico estruturado são pilares fundamentais para qualquer fisioterapeuta que busca excelência profissional. A capacidade de localizar e interpretar corretamente estruturas anatômicas, permite diagnósticos mais assertivos e tratamentos mais eficazes. Muitos profissionais enfrentam desafios ao aplicar o conhecimento teórico na prática clínica. Este curso foi desenvolvido justamente para preencher essa lacuna, proporcionando uma abordagem integrada entre anatomia, palpação e raciocínio clínico.