FISIOTERAPIA NO JOELHO: AVALIAÇÃO E TRATAMENTO (OUT 2023) – LUANDA
Fisioterapia no joelho: Avaliação e tratamento
A lesão do complexo articular do joelho é uma das mais frequentes patologias no desporto. Conheça aqui os critérios de retorno à competição após reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior.
As lesões musculares, ligamentares, cartilagíneas ou meniscais desta articulação são algumas das mais temidas pelos atletas e equipas, uma vez que têm um impacto muito negativo no rendimento. Estas podem implicar longos períodos de interrupção da prática desportiva, tornando a prevenção e reabilitação numa prioridade.
No curso Fisioterapia no Joelho: Avaliação e Tratamento serão abordadas estratégias para manter o joelho dos seus atletas saudável e sem complicações, assim como critérios objetivos de retorno à competição (return to play) em segurança e com o menor risco de recidiva. Adicione a crochetagem, técnicas miofasciais e a drenagem linfática ao seu leque de armas terapêuticas, complementadas pelo treino de força e exercício terapêutico.
Informação geral
Destinatário | Estudante Finalista: Fisioterapia, Fisioterapeuta |
---|---|
Carga Horária | 16 horas |
Tipo | Presencial |
Idioma | Português |
Informações adicionais
Datas | 21 e 22 Outubro |
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Cidade | Luanda |
Horário | 08:30-12:30 |
Endereço | Hotel Alvalade |
Vagas | 36 |
[ Inscrições Encerradas ]
Formadores
VOU SER MELHOR COM ESTE CURSO PORQUE:
- Vou ser capaz de identificar os mecanismos lesionais mais frequentes, sabendo, como e quando fazer os exercícios mais adequados ao momento da reabilitação, otimizando os resultados do plano de tratamento;
- Vou adequar o tratamento às características da lesão, sendo capaz de integrar, na minha intervenção, técnicas como a crochetagem, drenagem linfática, técnicas miofasciais, entre outras;
- Vou conhecer os critérios e objetivos para um retorno desportivo em segurança e promover estratégias de prevenção secundária para cada uma das lesões, reduzindo o risco de recidiva;
- Vou tornar o meu raciocínio clínico e diagnóstico mais claro, potenciando a tomada de decisão terapêutica nas diversas lesões do joelho, tendo as minhas dúvidas assistidas e esclarecidas, melhorando a minha prática clínica;
- Vou ter acesso direto e a oportunidade de aprender com um Fisioterapeuta de referência, Ricardo Vidal, e com os colegas de curso, numa lógica de aprendizagem bilateral e networking.
Objetivo Geral:
- Tornar mais claro o raciocínio clínico e diagnóstico, potenciando a tomada de decisão terapêutica nas diversas lesões do complexo articular do joelho em tratamento conservador ou pós-cirúrgico.
Objetivos Específicos:
- Conhecer a anatomia funcional do joelho;
- Identificar os mecanismos lesionais mais frequentes;
- Aplicar os diversos instrumentos de avaliação para cada uma das lesões, de acordo com a história clínica e/ou mecanismo lesional;
- Adequar o tratamento às características da lesão;
- Identificar as diversas opções cirúrgicas do complexo articular do joelho e implicações para a reabilitação;
- Planear as estratégias de tratamento de acordo com critérios objetivos de progressão e retorno à atividade;
- Promover estratégias de prevenção secundária para cada uma das lesões.
1. Lesões musculares:
Avaliação objetiva das lesões dos isquiotibiais e do reto femoral no futebol
Identificar principais fatores de risco e mecanismos lesionais
Estratégias para a reabilitação funcional das lesões musculares
Critérios de progressão e de retorno à atividade (return to play)
Componente prática:
– Terapia manual da fase aguda ao retorno à competição;
– Eletroterapia;
– Exercício excêntrico;
– Estratégias preventivas de ativação muscular e taping.
2. Lesões Tendinosas:
Avaliação postural global para lesões do tendão rotuliano
Terapia manual da fase aguda à crónica
Exercício terapêutico em amplitudes controladas
Componente prática:
– Exercício excêntrico;
– Alongamento globais para lesões tendinosas;
– Retorno à pliometria baseada em critério.
3. Lesões cartilagíneas:
Reabilitação funcional: Lesão patelo-femoral vs. femuro-tibial
Tratamento cirúrgico vs. Conservador
Critérios de progressão e de retorno à atividade (return to play)
Componente prática:
– Terapia manual (crochetagem, técnicas miofasciais, técnicas drenagem linfática, estratégias para ganho de mobilidade);
– Exercício terapêutico;
– Treino de força e exercícios adequados à modalidade desportiva;
– Diferenças entre trabalho em cadeia cinética aberta e fechada para lesões cartilagineas.
4. Lesões Meniscais:
Lesões meniscais internas vs. externas
Tratamento cirúrgico vs. Conservador
Características da reabilitação de suturas meniscias vs. meniscectomias
Critérios de progressão e de retorno à atividade (return to play)
Componente prática:
– Terapia manual (crochetagem, técnicas miofasciais, técnicas drenagem linfática, estratégias para ganho de mobilidade);
– Exercício terapêutico;
– Treino de força e exercícios adequados à modalidade desportiva;
– Treino de estabilidade para lesões meniscais.
5. Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior:
Enxerto de tendão rotuliano vs. isquiotibiais;
Reconstrução do LCA com e sem outras lesões associadas (lesões multiligamentares, meniscais e cartilagíneas);
Importância da estabilização do canto posterolateral do joelho;
Critérios de progressão e de retorno à atividade (return to play);
Estratégias de prevenção secundária;
Componente prática:
– Terapia manual (crochetagem, técnicas miofasciais, técnicas drenagem linfática, estratégias para ganho de mobilidade);
– Exercício terapêutico;
– Treino de força e exercícios adequados à modalidade desportiva.
- 16 horas de formação;
- Material de apoio do curso em formato digital (em Português);
- Certificado de registo profissional em formato digital;
- Seguro de responsabilidade civil em vigor durante a formação.
A lesão do complexo articular do joelho é uma das mais frequentes patologias que afeta a população na plenitude dos seus anos de vida. A lesão aparece em população jovem (principalmente desportistas) e em idades mais avançadas, sendo que com características distintas. Em jovens, as lesões meniscais, ligamentares e tenoósseas são mais prevalentes enquanto que em idade mais avançada começam a surgir as lesões de desgaste que derivam da carga axial exercida sobre a articulação fémuro-tibial. Só na Alemanha e nos EUA estimam-se que aconteçam cerca de 300 mil lesões de LCA por ano em que a sua maioria necessita de intervenção cirúrgica. Contudo, a lesão mais frequente no futebol é a muscular, sendo que a lesão dos isquiotibiais é a mais prevalente.
Ao contrário da tendência da evolução da ciência e da tecnologia ao serviço da saúde, um estudo da UEFA revela que a incidência de lesões musculares tem aumentado nestes últimos anos, o que nos leva a crer que necessitamos de evoluir para acompanhar o progresso técnico-tatica e físico do futebol.
Devido à sua perpendicularidade com a linha da gravidade, a articulação fémuro-tibial sofre um desgaste acentuado devido às cargas axiais a que se submete, tornando-se esse facto muito importante para a gestão das técnicas de reabilitação a utilizar. Os movimentos rotacionais dessa mesma articulação, quando feitos em carga, solicitam no seu stress mecânico máximo as estruturas ligamentares e tendinosas, o que em muitos momentos torna-se motivo para o aparecimento da lesão. No entanto, no desporto de alta competição e nos desportos de contacto, as características dessas modalidades (mudanças de direção em alta velocidade, saltos e traumatismos) aumentam o risco de lesão.
Em termos de reabilitação funcional as estratégias a utilizar são de extrema importância para o sucesso do retorno desportivo em segurança, e para isso é necessário respeitar diversos fatores tais como: a cronobiologia da lesão, a biomecânica da articulação, a localização da lesão, tipo de modalidade desportiva e lesões anteriores.
Neste curso serão abordados todos estes temas acerca dos critérios de progressão das diferentes etapas de tratamento, técnicas manuais e funcionais a utilizar em cada momento da lesão, exemplos de planos de reabilitação funcional, critérios de retorno desportivo e estratégias de prevenção secundária.
Objetivos
Objetivo Geral:
- Tornar mais claro o raciocínio clínico e diagnóstico, potenciando a tomada de decisão terapêutica nas diversas lesões do complexo articular do joelho em tratamento conservador ou pós-cirúrgico.
Objetivos Específicos:
- Conhecer a anatomia funcional do joelho;
- Identificar os mecanismos lesionais mais frequentes;
- Aplicar os diversos instrumentos de avaliação para cada uma das lesões, de acordo com a história clínica e/ou mecanismo lesional;
- Adequar o tratamento às características da lesão;
- Identificar as diversas opções cirúrgicas do complexo articular do joelho e implicações para a reabilitação;
- Planear as estratégias de tratamento de acordo com critérios objetivos de progressão e retorno à atividade;
- Promover estratégias de prevenção secundária para cada uma das lesões.
Programa
1. Lesões musculares:
Avaliação objetiva das lesões dos isquiotibiais e do reto femoral no futebol
Identificar principais fatores de risco e mecanismos lesionais
Estratégias para a reabilitação funcional das lesões musculares
Critérios de progressão e de retorno à atividade (return to play)
Componente prática:
– Terapia manual da fase aguda ao retorno à competição;
– Eletroterapia;
– Exercício excêntrico;
– Estratégias preventivas de ativação muscular e taping.
2. Lesões Tendinosas:
Avaliação postural global para lesões do tendão rotuliano
Terapia manual da fase aguda à crónica
Exercício terapêutico em amplitudes controladas
Componente prática:
– Exercício excêntrico;
– Alongamento globais para lesões tendinosas;
– Retorno à pliometria baseada em critério.
3. Lesões cartilagíneas:
Reabilitação funcional: Lesão patelo-femoral vs. femuro-tibial
Tratamento cirúrgico vs. Conservador
Critérios de progressão e de retorno à atividade (return to play)
Componente prática:
– Terapia manual (crochetagem, técnicas miofasciais, técnicas drenagem linfática, estratégias para ganho de mobilidade);
– Exercício terapêutico;
– Treino de força e exercícios adequados à modalidade desportiva;
– Diferenças entre trabalho em cadeia cinética aberta e fechada para lesões cartilagineas.
4. Lesões Meniscais:
Lesões meniscais internas vs. externas
Tratamento cirúrgico vs. Conservador
Características da reabilitação de suturas meniscias vs. meniscectomias
Critérios de progressão e de retorno à atividade (return to play)
Componente prática:
– Terapia manual (crochetagem, técnicas miofasciais, técnicas drenagem linfática, estratégias para ganho de mobilidade);
– Exercício terapêutico;
– Treino de força e exercícios adequados à modalidade desportiva;
– Treino de estabilidade para lesões meniscais.
5. Reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior:
Enxerto de tendão rotuliano vs. isquiotibiais;
Reconstrução do LCA com e sem outras lesões associadas (lesões multiligamentares, meniscais e cartilagíneas);
Importância da estabilização do canto posterolateral do joelho;
Critérios de progressão e de retorno à atividade (return to play);
Estratégias de prevenção secundária;
Componente prática:
– Terapia manual (crochetagem, técnicas miofasciais, técnicas drenagem linfática, estratégias para ganho de mobilidade);
– Exercício terapêutico;
– Treino de força e exercícios adequados à modalidade desportiva.
Inclui
- 16 horas de formação;
- Material de apoio do curso em formato digital (em Português);
- Certificado de registo profissional em formato digital;
- Seguro de responsabilidade civil em vigor durante a formação.
SAIBA MAIS SOBRE ESTE TEMA
A lesão do complexo articular do joelho é uma das mais frequentes patologias que afeta a população na plenitude dos seus anos de vida. A lesão aparece em população jovem (principalmente desportistas) e em idades mais avançadas, sendo que com características distintas. Em jovens, as lesões meniscais, ligamentares e tenoósseas são mais prevalentes enquanto que em idade mais avançada começam a surgir as lesões de desgaste que derivam da carga axial exercida sobre a articulação fémuro-tibial. Só na Alemanha e nos EUA estimam-se que aconteçam cerca de 300 mil lesões de LCA por ano em que a sua maioria necessita de intervenção cirúrgica. Contudo, a lesão mais frequente no futebol é a muscular, sendo que a lesão dos isquiotibiais é a mais prevalente.
Ao contrário da tendência da evolução da ciência e da tecnologia ao serviço da saúde, um estudo da UEFA revela que a incidência de lesões musculares tem aumentado nestes últimos anos, o que nos leva a crer que necessitamos de evoluir para acompanhar o progresso técnico-tatica e físico do futebol.
Devido à sua perpendicularidade com a linha da gravidade, a articulação fémuro-tibial sofre um desgaste acentuado devido às cargas axiais a que se submete, tornando-se esse facto muito importante para a gestão das técnicas de reabilitação a utilizar. Os movimentos rotacionais dessa mesma articulação, quando feitos em carga, solicitam no seu stress mecânico máximo as estruturas ligamentares e tendinosas, o que em muitos momentos torna-se motivo para o aparecimento da lesão. No entanto, no desporto de alta competição e nos desportos de contacto, as características dessas modalidades (mudanças de direção em alta velocidade, saltos e traumatismos) aumentam o risco de lesão.
Em termos de reabilitação funcional as estratégias a utilizar são de extrema importância para o sucesso do retorno desportivo em segurança, e para isso é necessário respeitar diversos fatores tais como: a cronobiologia da lesão, a biomecânica da articulação, a localização da lesão, tipo de modalidade desportiva e lesões anteriores.
Neste curso serão abordados todos estes temas acerca dos critérios de progressão das diferentes etapas de tratamento, técnicas manuais e funcionais a utilizar em cada momento da lesão, exemplos de planos de reabilitação funcional, critérios de retorno desportivo e estratégias de prevenção secundária.
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