O estudo “Effects of physical exercise on the pelvic floor and its relevance for the urinary incontinence” desenvolvido na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto determinou que atletas femininas de alta competição têm o triplo de probabilidade de ter incontinência urinária, quando comparadas com que aquelas que não praticam desporto, particularmente se se tratar de um desporto de alto impacto.

Para a realização deste estudo, foram avaliadas atletas de 26 modalidades, individuais e coletivas. Segundo a principal investigadora deste trabalho, a fisioterapeuta Alice Carvalhais, os dados foram recolhidos através de questionários a 372 atletas de alta competição, sendo que algumas se encontravam em períodos de estágios e ou de competição. Para controlo foram avaliadas 372 mulheres que não praticavam desporto (ou que praticavam, no máximo, duas vezes por semana).

Este estudo terá uma 2ª parte (que já se encontra em fase de recolha de dados, tendo já sido avaliadas 46 mulheres) onde se tentará perceber se existe inter-relação entre diferentes estruturas anatómicas que delimitam a cavidade abdomino-pélvica em mulheres continentes e naquelas que possuem algum grau de incontinência urinária, de forma a verificar o impacto que o nível de atividade física pode ter nesses parâmetros.

Fonte: in Jornal Público (página online)

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