Osteopatia Pediátrica: estimulação do timo para reforço do sistema imunitário

Osteopatia Pediátrica: estimulação do timo para reforço do sistema imunitário

Osteopatia Pediátrica oferece uma enorme diversidade de técnicas manuais que permitem avaliar e intervir em patologias e quadros clínicos tais como deformações cranianascefaleiascólicas, bronquiolitetorcicolo congénitoescolioseluxação congénita da ancaotites, entre muitos outros.

Assim, é fácil compreender a necessidade de realizar um diagnóstico e uma intervenção precoce, através de técnicas de mobilizações específicas e suaves, diferentes do tratamento para adultos, com vista a atingir o equilíbrio das tensões ao nível dos diferentes tecidos (ossos, músculos, fáscia, órgãos e estruturas cranianas) e da mobilidade ótima as várias regiões do corpo.

No entanto, para além de tratamento, as técnicas osteopáticas em pediatria podem também ser fundamentais na prevenção!

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Osteopatia Pediátrica na prevenção de disfunções

Nem sempre os primeiros meses de vida de uma criança são tranquilos. É extremamente comum que após o nacimento, os pais se deparem com um bebé que não dorme bem, chora constantemente, tem cólicas e que vomita, muitas vezes sem qualquer razão aparente.

As crianças também sentem dor, ansiedade e stress, também se irritam e ficam deprimidos. No entanto, ao contrário dos adultos que conseguem exprimir e lidar com estas situações de diferentes formas, as crianças apenas o exprimem ao chorar.

Quadros como as infeções respiratórias são bastante comuns em alguns bebés e podem denotar uma maior debilidade do sistema imunitário. Com efeito, a Osteopatia Pediátrica, engloba técnicas que podem ajudar a estimular o sistema imunitário – uma delas é a estimulação do timo. Assista ao vídeo tutorial passo a passo, com a Fisioterapeuta e Osteopata Sofia Milhano:

Torticolo Ósseo Congénito vs. Torcicolo Muscular Congénito

Torticolo Ósseo Congénito vs. Torcicolo Muscular Congénito

Em condições normais, a postura normal de cabeça e pescoço é definida como tendo a boca na horizontal e o nariz na vertical em relação ao plano horizontal.

Por outro lado, a postura anormal da cabeça pescoço refere-se ao torcicolo e é, frequentemente, encontrada na prática clínica pediátrica.

torcicolo muscular congénito (TMC) é a causa mais comum de torcicolo em crianças. Posto isto, embora o torcicolo congénito possa ser também causado por anormalidades estruturais congénitas das vértebras, este pode ser diagnosticado de forma errada como TMC na primeira consulta clínica.

Leia sobre “Vigilância para o desenvolvimento infantil: bebés menores de 1 mês”.

Além disso, a malformação vertebral congénita pode ser difícil de diagnosticar com base em exames físicos ou radiografias simples. Por essas mesmo razões, o torcicolo ósseo, é muitas vezes, esquecidos especialmente se as anomalias vertebrais não forem acompanhadas por outros defeitos congénitos discerníveis, como defeitos vertebrais, ânus imperfurado, fístula traqueoesofágica, síndrome de displasia radial e renal, entre outras.

Anomalias vertebrais aumentam o risco de instabilidade e invasão da medula espinal e, portanto, devem ser consideradas em pacientes pediátricos com postura anormal de cabeça e pescoço para evitar uma potencial lesão neurológica.

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Se o diagnóstico correto for confirmado, os pacientes podem receber tratamento adequado. Contudo, a falta de informações sobre malformações da coluna vertebral que só se apresentam como uma postura anormal de cabeça e pescoço levam a falsos diagnósticos principalmente diagnósticos de torcicolo muscular congénito (TMC), como o diagnóstico mais comum, em vez de, por exemplo, torcicolo ósseo.

Aceda à versão completa do artigo onde são apresentados casos pediátricos com torcicolo devido a anomalias vertebrais assintomáticas, clicando AQUI.

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Fisioterapia no joelho: avaliação e tratamento das lesões do LCA

Fisioterapia no joelho: avaliação e tratamento das lesões do LCA

Lesões ligamentares no joelho

Stewien et al. (2008) referem que nos Estados Unidos a incidência de lesão do joelho é alta, sendo a de LCA uma das principais. Só na Alemanha e nos EUA estima-se que aconteçam cerca de 300 mil lesões de LCA por ano em que a sua maioria necessita de intervenção cirúrgica.

Segundo a EFDEPORTES e de acordo com o estudo de Peterson & Renstrom (2002), as lesões nos ligamentos podem ser classificadas em três tipos, de acordo com a gravidade:

1º Grau – leve estiramento, com pequena tumefação e sem perda da estabilidade. Neste caso o ligamento permanece íntegro e após o trauma o indivíduo consegue andar;
2º Grau – o ligamento é estirado e na lesão parcial;
3º Grau – rutura ligamentar total ou avulsão, com rompimento da cápsula e possível rutura meniscal que consiste em uma lesão grave.
Ligamento cruzado anterior (LCA)

Segundo o artigo “Joelho. Revisão de aspetos pertinentes à fisioterapia” (2012), “Tookuni et al. (2005), ao avaliarem o controlo postural em pacientes portadores de lesão unilateral do LCA e em indivíduos saudáveis, através de parâmetros do centro de pressão, verificaram que a dominância dos membros inferiores não exerce influência significativa no equilíbrio dos indivíduos saudáveis.

A visão, para os autores, é um fator importante na estabilização do controlo postural e que a lesão unilateral do ligamento compromete o equilíbrio em apoio unilateral e em ambos os lados, porém, de modo mais evidente, no lado lesado.

Num estudo com outra característica, verificou-se que a rutura do LCA não interfere o senso posicional da articulação do joelho (Nascimento et al., 2007).

Pizzato et al. (2007) citam que indivíduos com lesão do LCA possuem importantes alterações funcionais na musculatura periarticular do joelho, sendo, portanto, necessário caracterizá-las e enfatizar um efetivo protocolo de reabilitação, para o retorno a curto prazo às atividades físicas. Para tanto, os autores reportam a utilização da eletromiografia como ferramenta eficaz na caracterização da lesão crónica do LCA.

A avaliação do paciente com lesão do LCA é importante, visto que se verifica uma tendência de aparecimento de lesões meniscais após 6 meses e de lesões condrais após 12 meses da lesão do LCA”.

Para continuar a ler este artigo e aprender mais sobre o tratamento das lesões do LCA, clica  Aqui.

 

 

Avaliação da Dor no Ombro

Avaliação da Dor no Ombro

Cerca de metade da população tem pelo menos um episódio de dor no ombro anualmente. A história e o exame clínico são fundamentais na avaliação do paciente. A dor pode ser provocada por tecidos como tendão, bursa, ligamento e músculo.

O limiar para sentir dor depende do indivíduo e das circunstâncias. A função do ombro pode ser alterada pela dor, anomalia estrutural ou pelo medo da dor. Este último significa que a antecipação ou medo da dor condiciona o comportamento do paciente ou a função neuromuscular.

dor crónica no ombro em idosos, por exemplo, é muitas vezes subestimada e não é tratada adequadamente. O comprometimento do ombro que dificulta as atividades de vida diária em idosos pode influenciar na sua auto-dependência. Atividades de trabalho ou lazer que envolvam levantar os braços ou trabalhar com ferramentas manuais aumentam o risco de desenvolver dor no ombro.

A prática clínica, o conhecimento das Red Flags e da biomecânica da articulação são essenciais para realizar uma avaliação sistemática e confiável. O Profissional de saúde deve tentar dar conselhos simples ao paciente e reforçar estratégias que vão melhorar a dor na sua rotina diária.

Na prática clínica, muitas vezes é difícil determinar o distúrbio subjacente com um único teste, e uma avaliação sistemática, incluindo uma combinação de testes, é recomendada para estabelecer o diagnóstico correto.

Assista ao vídeo abaixo com o nosso Formador Luís Nascimento, sobre a Avaliação da Mobilidade do Ombro.

Características Funcionais da Fáscia

Características Funcionais da Fáscia

fáscia é praticamente inseparável de todas as estruturas do corpo e permite criar continuidade entre os tecidos, melhorando a sua função e dando suporte. Esta é constituída por células específicas, substância fundamental e vários tipos de fibras. Hoje, sabemos que uma melhor compreensão da histologia da fáscia permitir-nos-á compreendê-la melhor, nomeadamente, no que às suas propriedades funcionais diz respeito.

O nosso formador Alexandre Novais defende que a fáscia, apesar de sempre a mesma, apresenta 4 grandes tipos, consoante as diferentes características de cada uma, sendo uma delas a fáscia superficial. Esta fáscia, vivamente aderida à pela e à gordura superficial, apresenta uma anatomia variada dependendo da região corporal e do sexo.

A interação das diferentes fáscias já foi alvo de muito estudo, sendo que a fáscia é dividida também segundo características funcionais, podendo ser:

  • Fáscia de Ligação (ativa e passiva);
  • Fáscia Fascicular;
  • Fáscia de Compressão;
  • Fáscia de Separação.

Assiste ao vídeo e conhece as características de cada uma delas com o FT Alexandre Novais 👇


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A Fisioterapia na Incontinência Fecal

A Fisioterapia na Incontinência Fecal

A incontinência fecal (IF) é definida como a perda involuntária de matéria fecal que podem ser líquidas, sólidas ou gasosas, sendo marcada pela incapacidade de manter o controlo fisiológico do conteúdo intestinal em local e tempo socialmente adequados. Apesar de a causa ser na maioria das vezes de disfunção da musculatura anorretal, também pode advir de alterações das propriedades viscoelásticas do reservatório retal.

É uma doença bastante incapacitante que afeta, geralmente, o equilíbrio emocional, social e psicológico do paciente por embaraço social, condicionando a sua vida quotidiana e significativamente a qualidade de vida.

Existem vários mecanismos que contribuem para a normal continência fecal: a motilidade intestinal, o volume e a consistência das fezes, nível de consciência mental, tónus da musculatura perianal e enervação neuronal (Rau SS. Gastrenterol, 2004 in Rev Port Coloproct, Guidelines, 2010). Consoante a origem dos problemas e da fisiopatologia, podemos classificar IF de origem anal ou retal.

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